O jornalista norte-americano Glenn Greenwald fez uma análise sucinta dos acontecimentos do Brasil para o telejornal “Democracy Now” (“Democracia Já”), da TV NPR dos Estados Unidos. A apresentadora pede esclarecimentos a Greenwald, que reside no Rio de Janeiro, sobre a votação do impeachment da presidenta Dilma Rousseff. Ele começa dizendo que há uma enorme diferença entre Dilma e o golpista Temer.
Explica
que ela foi ao Senado enfrentar seu julgamento. “Dilma não é obrigada,
mas optou por fazê-lo.” E isso “é um contraste impactante com o seu
ex-vice-presidente, agora presidente interino, que está prestes a se
tornar o presidente não eleito”.
Para o jornalista, responsável pelo site Intercept Brasil, nas Olimpíadas Rio 2016, Temer fez o contrário de Dilma e se escondeu. Ele “quebrou o protocolo e pediu que seu nome não fosse anunciado durante a cerimônia de abertura”. Mas quando o público percebeu ele foi vaiado.
Na cerimônia de encerramento, Temer nem compareceu com medo das vaias. “Enquanto ele se esconde, Dilma, que historicamente lutou contra a ditadura militar deste país, foi presa por isso (...) foi enfrentar seus acusadores frente a frente.”
Greenwald ressalta ainda que os políticos que querem cassar Dilma, “são pessoas condenadas criminalmente ou alvo de investigações, incluindo o presidente do Senado”. Para ele, “esse grupo de pessoas em Brasília está literalmente brincando com as bases da democracia, debaixo de nossos narizes”.
Ao ser questionado sobre o motivo do processo contra Dilma, ele responde que “ela é acusada de usar truques orçamentários para fazer com que o orçamento do governo pareça mais positivo, visando vencer a reeleição”.
Mas “se você conversar com europeus e americanos, eles se surpreendem que algo assim possa justificar a remoção de uma presidenta democraticamente eleita, já que é extremamente comum observar essa prática implementada por outros líderes políticos por todo o mundo”.
Explica ainda com muita clareza a trama golpista da aliança formada entre o PMDB e o PSDB para levar a cabo a agenda derrotada nas urnas, com privatizações e retirada de conquistas importantes e afastando o país dos Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) para se sujeitar aos interesses dos Estados Unidos e ao capital externo.
Tudo está acontecendo, afirma Greenwald, porque “os poderosos do país desejam a implementação dessa agenda de direita e sabem que isso não é possível através das eleições”.
A votação final do impeachment deve acontecer entre esta terça-feira (30) e a quarta-feira. Os movimentos sociais mantêm-se nas ruas contra o golpe e prometem permanecer mobilizados para derrotar o governo golpista.
Para o jornalista, responsável pelo site Intercept Brasil, nas Olimpíadas Rio 2016, Temer fez o contrário de Dilma e se escondeu. Ele “quebrou o protocolo e pediu que seu nome não fosse anunciado durante a cerimônia de abertura”. Mas quando o público percebeu ele foi vaiado.
Na cerimônia de encerramento, Temer nem compareceu com medo das vaias. “Enquanto ele se esconde, Dilma, que historicamente lutou contra a ditadura militar deste país, foi presa por isso (...) foi enfrentar seus acusadores frente a frente.”
Greenwald ressalta ainda que os políticos que querem cassar Dilma, “são pessoas condenadas criminalmente ou alvo de investigações, incluindo o presidente do Senado”. Para ele, “esse grupo de pessoas em Brasília está literalmente brincando com as bases da democracia, debaixo de nossos narizes”.
Ao ser questionado sobre o motivo do processo contra Dilma, ele responde que “ela é acusada de usar truques orçamentários para fazer com que o orçamento do governo pareça mais positivo, visando vencer a reeleição”.
Mas “se você conversar com europeus e americanos, eles se surpreendem que algo assim possa justificar a remoção de uma presidenta democraticamente eleita, já que é extremamente comum observar essa prática implementada por outros líderes políticos por todo o mundo”.
Explica ainda com muita clareza a trama golpista da aliança formada entre o PMDB e o PSDB para levar a cabo a agenda derrotada nas urnas, com privatizações e retirada de conquistas importantes e afastando o país dos Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) para se sujeitar aos interesses dos Estados Unidos e ao capital externo.
Tudo está acontecendo, afirma Greenwald, porque “os poderosos do país desejam a implementação dessa agenda de direita e sabem que isso não é possível através das eleições”.
A votação final do impeachment deve acontecer entre esta terça-feira (30) e a quarta-feira. Os movimentos sociais mantêm-se nas ruas contra o golpe e prometem permanecer mobilizados para derrotar o governo golpista.
Fonte: Vermelho
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