O Plenário da Câmara dos Deputados aprovou, nesta segunda-feira (22), a
Medida Provisória 723/16, que prorroga, por três anos, o prazo de
atuação dos médicos do Programa Mais Médicos contratados por meio de
intercâmbio. O texto beneficia profissionais brasileiros formados no
exterior e estrangeiros que trabalham no programa sem diploma revalidado
no País. A matéria será votada ainda pelo Senado.
A MP, editada pela presidente afastada Dilma Rousseff, também prorroga
por igual período o visto temporário concedido aos médicos
intercambistas estrangeiros inscritos no programa do governo federal. De
acordo com o Ministério da Saúde, a medida permitirá que sete mil
profissionais permaneçam no País. Os prazos acabariam em outubro de
2016.
Segundo a lei que criou o Mais Médicos (Lei 12.871/13), o contrato de
trabalho dos profissionais selecionados dura três anos. Nesse período, o
médico recebe um salário chamado de “bolsa-formação”.
Da proposta aprovada na forma do projeto de lei de conversão do senador Humberto Costa (PT-PE), os deputados retiraram por meio de destaque
do DEM a responsabilização administrativa do Poder Público em caso de
não cumprimento da ordem de chamada dos médicos, conforme emenda
do deputado Alan Rick (PRB-AC). A ordem prevista seria: primeiro, os
formados no Brasil ou com diploma revalidado; depois, os brasileiros
formados no exterior; e, por último, os médicos estrangeiros formados no
exterior.
Carência
De acordo com o governo, na época de sua criação foi feito um diagnóstico da escassez de médicos no País e ele indicava que as áreas e as populações mais pobres e vulneráveis eram as que contavam com menos médicos proporcionalmente.
O programa conta atualmente com cerca de 13 mil médicos estrangeiros devido à baixa procura pelos profissionais formados no Brasil.
A lei do programa prevê a necessidade de exame de revalidação do diploma para o médico estrangeiro poder atuar no Brasil fora do programa e a prorrogação da autorização para exercer medicina no âmbito do Mais Médicos evitará que o profissional deixe o programa para atuar em regiões onde há menos carência se ele optar pelo exame de revalidação do diploma.
De acordo com o governo, na época de sua criação foi feito um diagnóstico da escassez de médicos no País e ele indicava que as áreas e as populações mais pobres e vulneráveis eram as que contavam com menos médicos proporcionalmente.
O programa conta atualmente com cerca de 13 mil médicos estrangeiros devido à baixa procura pelos profissionais formados no Brasil.
A lei do programa prevê a necessidade de exame de revalidação do diploma para o médico estrangeiro poder atuar no Brasil fora do programa e a prorrogação da autorização para exercer medicina no âmbito do Mais Médicos evitará que o profissional deixe o programa para atuar em regiões onde há menos carência se ele optar pelo exame de revalidação do diploma.
Reivindicação
O governo afirmou que a prorrogação do prazo de atuação dos médicos foi pedida Frente Nacional de Prefeitos (FNP), pela Associação Brasileira de Municípios (ABM) e pelo Conselho Nacional de Saúde (CNS), que estariam preocupados com a descontinuidade dos serviços prestados pelos médicos intercambistas.
Criado em 2013, o Mais Médicos conta com 18.240 médicos, que atuam em 4.058 municípios e 34 postos de saúde voltados para a população indígena (Distritos Sanitários Especiais Indígenas - DSEI). O governo afirma que os profissionais prestam assistência para cerca de 63 milhões de pessoas.
Fonte: Agência Câmara
O governo afirmou que a prorrogação do prazo de atuação dos médicos foi pedida Frente Nacional de Prefeitos (FNP), pela Associação Brasileira de Municípios (ABM) e pelo Conselho Nacional de Saúde (CNS), que estariam preocupados com a descontinuidade dos serviços prestados pelos médicos intercambistas.
Criado em 2013, o Mais Médicos conta com 18.240 médicos, que atuam em 4.058 municípios e 34 postos de saúde voltados para a população indígena (Distritos Sanitários Especiais Indígenas - DSEI). O governo afirma que os profissionais prestam assistência para cerca de 63 milhões de pessoas.
Fonte: Agência Câmara
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