desenho do blog a infelicidade tributária |
Na
avaliação mensal, dos 13 produtos que compõem o conjunto de gêneros
alimentícios essenciais previstos, nove subiram de preço: o feijão
(22,42%), o leite (17,45%) a banana (13,48%), a manteiga (7,13%), o
arroz (6,30%), o açúcar(2,82%), o café (2,36%), a farinha (1,11%) e o
pão (0,48%). No entanto, quatro itens ficaram mais baratos: a batata
(-20,54%), o tomate (-8,62%), a carne (-1,87%) e o óleo de soja
(-1,20%).
No ano, a
cesta ficou 10,46% mais cara. Doze produtos tiveram alta, sendo as
maiores variações verificadas no leite (88,56%) e no feijão (67,09%). O
tomate foi o único item que ficou mais barato (-23,23%).
Em
julho, o valor da cesta básica representou 57,90% do salário mínimo
líquido, contra 57,44% em junho de 2016. O trabalhador com rendimento de
um salário mínimo necessitou, em julho, cumprir uma jornada de 117
horas e 12min. para adquirir os bens alimentícios básicos. Essa jornada
foi maior do que a registrada em junho (116h 16 min.)
Porto Alegre tem segunda cesta básica mais cara
O
custo do conjunto de alimentos básicos aumentou em 22 das 27 capitais
do Brasil em julho, de acordo com a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de
Alimentos, realizada pelo Dieese. As maiores altas ocorreram em Boa
Vista (8,02%), João Pessoa (5,79%), Manaus (5,27%) e Maceió (4,50%). As
retrações foram verificadas em Florianópolis (-4,35%), Belo Horizonte
(-0,64%), Belém (-0,60%), Porto Velho (-0,56%) e Brasília (-0,23%).
São
Paulo foi a capital que registrou o maior custo para a cesta (R$
475,27), seguida de Porto Alegre (R$ 468,78) e Rio de Janeiro (R$
448,28). Os menores valores médios foram observados em Natal (R$ 362,63)
e Rio Branco (R$ 371,94).
Entre janeiro e julho de 2016,
todas as cidades acumularam alta. As maiores variações foram observadas
em Goiânia (26,49%), Aracaju (24,05%) e Boa Vista (21,69%). Os menores
aumentos ocorreram em Florianópolis (4,49%), Curitiba (7,26%) e Manaus
(9,91%).
Com base na cesta mais cara, que, em julho, foi a
de São Paulo, e levando em consideração a determinação constitucional
que estabelece que o salário mínimo deve ser suficiente para suprir as
despesas de um trabalhador e da família dele com alimentação, moradia,
saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, o
Dieese estima mensalmente o valor do salário mínimo necessário. Em julho
de 2016, o salário mínimo necessário para a manutenção de uma família
de quatro pessoas deveria equivaler a R$ 3.992,75, ou 4,54 vezes o
mínimo de R$ 880. Em junho, o mínimo necessário correspondeu a R$
3.940,24, ou 4,48 vezes o piso vigente.
Fonte: Correio do Povo
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