Como escreveu ontem
este blog (Tijolaço), por trás dos festivos “parou de cair” com que se tem
procurado sustentar a ideia de que entramos num período de recuperação,
ocultam-se de que, ao contrário, a deterioração da economia brasileira
está longe de ter um paradeiro.
Escreveu-se antes da divulgação do Boletim Focus, o mais badalado “urubu do mercado” sobre a economia.
Os sites dos grandes jornais dão de forma suave números que nada têm de suaves.
A expectativa de inflação para 2016 saltou de 7,2% para 7,31%.
Um pequeno aumento? Sim, mas um grande aumento se comparado às previsões da semana em que se afastou Dilma, quando eram de 7%.
Até Miriam Leitão admite que “a inflação segue forte tanto nos dados apurados quanto nas projeções, mesmo com os juros altos e a forte recessão”.
A pressão de baixa sobre o dólar – que deve seguir até a consumação
do impeachment, fazendo com que a prevista entrada de moeda
norte-americana compre mais reais – ajuda, mas não resolve a pressão
inflacionária dos juros.
Ruim?
Tudo pode piorar se o déficit público – que já foi agigantado pelo
governo interino – ainda assim se revelar insuficiente para cobrir as
despesas, inclusive as das “bondades” que Temer faz à procura de sua
confirmação no cargo.
Fonte: Blog Tijolaço
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