Da Revista Brasileiros
Policiais Federais que trabalham na Operação Lava Jato identificaram
pagamento de propina pela construtora Odebrecht em cinco obras públicas
do governo de São Paulo e duas da prefeitura.
Os governadores mencionados foram o tucano Geraldo Alckmin (PSDB),
de 2001 à 2006, Claúdio Lembo (PFL), durante 2006 e 2007 e Jose Serra
(PSDB), atual ministro das Relações Exteriores do governo Temer, que
recebeu propina desde o início de 2007 até 2010.
De acordo com a investigação, pessoas com codinome Careca e
Comunicação receberam pagamentos de R$ 2 milhões por contratos da Linha 2
do Metrô.
A Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU), responsável
por controlar os ônibus para a região metropolitana paulista, foi
associada a um pagamento de vantagem indevida efetuado em 2006.
Segundo a revista Época, os policiais tiveram acesso a e-mails
trocados entre Odebrecht e um executivo da empreiteira. Nos e-mails,
havia referência ao pagamento de R$ 26,6 milhões a três partes:
“Ibirapuera”, “Campinas” e “Casa de Doido SP”. Para “Ibirapuera”, eram
três parcelas de R$ 306 mil. Para “Campinas”, 2,5% sobre pagamentos. Já
para “Casa de Doido”, 0,5% do contrato.
A Linha 4 do Metrô de São Paulo foi citada em trocas de mensagens
realizadas em 2007. Marcio Pellegrini, ex-diretor de contrato da
Odebrecht para as obras do traçado, solicitou a Benedicto Barbosa da
Silva Júnior por e-mail a autorização do pagamento de propinas. A “ajuda
de campanha com vistas a nossos interesses locais”, no valor de R$ 250
mil, tem como destino o beneficiário com codinome Santo, segundo a PF.
A denúncia também cita obras no interior de São Paulo em que agentes públicos receberam vantagens indevidas.
Fonte: Caros amigos
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