A
empresa informou que, apesar do corte, sua prioridade continuará a ser a
extração e produção de petróleo. A isso dedicará 82% de seus
investimentos. Um total de 17% se destinará ao refino e o 1% restante,
às demais operações. A redução dos aportes é ainda maior quando
comparada com o plano de negócios da petroleira em 2014, de 220,6
bilhões de dólares em cinco anos.
De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Petróleo (IBP), a indústria de petróleo e gás é responsável pela geração de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) – que é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país.
“A redução de investimentos da Petrobras implica então na ampliação do processo de recessão em nosso país. Intensifica esse processo recessivo e termina colocando em dificuldade um dos principais pontos da nossa economia, que é a exploração do pré-sal e a produção de petróleo e gás, que têm uma enorme capacidade de multiplicação na sua cadeia produtiva”, criticou o parlamentar.
Para ele, sob nova direção desde o afastamento da presidenta Dilma Rousseff, a companhia vivencia uma volta no tempo. “Voltamos aos patamares dos governos anteriores a Lula e Dilma, que não faziam investimentos na Petrobras e que abriam o espaço estratégico das áreas de produção do Brasil para o capital internacional”, apontou.
De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Petróleo (IBP), a indústria de petróleo e gás é responsável pela geração de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) – que é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país.
“A redução de investimentos da Petrobras implica então na ampliação do processo de recessão em nosso país. Intensifica esse processo recessivo e termina colocando em dificuldade um dos principais pontos da nossa economia, que é a exploração do pré-sal e a produção de petróleo e gás, que têm uma enorme capacidade de multiplicação na sua cadeia produtiva”, criticou o parlamentar.
Para ele, sob nova direção desde o afastamento da presidenta Dilma Rousseff, a companhia vivencia uma volta no tempo. “Voltamos aos patamares dos governos anteriores a Lula e Dilma, que não faziam investimentos na Petrobras e que abriam o espaço estratégico das áreas de produção do Brasil para o capital internacional”, apontou.
Durante
os governos Fernando Henrique Cardoso, entusiasta das privatizações, a
Petrobras passou por um processo de desmonte, que tinha como claro
objetivo enfraquecê-la para justificar a sua venda à iniciativa privada.
Agora, com o comando de Pedro Parente, a petroleira parece ter um
déjà-vu.
Segundo Davidson Magalhães, a redução de investimentos representará queda na capacidade produtiva da petroleira, justamente quando o cenário se torna favorável ao Brasil. “Isso reduz a capacidade de produção de petróleo e gás da companhia, em um momento em que o petróleo está subindo de preço e em que a diferenciação entre o mercado interno e o mercado internacional favorece a nossa economia”, apontou.
Além do corte de investimentos, a estatal já anunciou várias outras
medidas que denunciam a estratégia do desmonte. Entre elas, estão a
venda de ativos, com o esfacelamento da Petrobras como empresa
integrada, e um plano de demissão voluntária. Segundo Davidson Magalhães, a redução de investimentos representará queda na capacidade produtiva da petroleira, justamente quando o cenário se torna favorável ao Brasil. “Isso reduz a capacidade de produção de petróleo e gás da companhia, em um momento em que o petróleo está subindo de preço e em que a diferenciação entre o mercado interno e o mercado internacional favorece a nossa economia”, apontou.
Nesta segunda (19), Parente também pediu autorização à Agência Nacional de Petróleo (ANP) para que a Petrobras seja dispensada de cumprir com seus compromissos de conteúdo local e possa, assim, contratar no exterior a plataforma do sistema piloto de Libra, na Bacia de Santos.
A ANP pediu informações adicionais à companhia para dar sequência à análise do pedido. O contrato de Libra prevê conteúdo local mínimo de 55%, mas um instrumento legal permite o perdão pelo não cumprimento dos compromissos em caso de falta de fornecedores ou de preços mais elevados do que no mercado internacional.
De
acordo com Davidson Magalhães (foto acima), a política de conteúdo
nacional pode ter tido alguns equívocos na sua aplicação, mas, na
essência, é extremamente positiva e deveria ser preservada.
“Ela evita que se crie aqui a doença holandesa, o problema de produzir para exportar e não agregar valor na produção [acarretando o declínio do setor manufatureiro]. A política de conteúdo nacional pode ser aperfeiçoada, mas isso não quer dizer negá-la. Muito pelo contrário, significa torná-la mais eficiente para fortalecer a cadeia produtiva”, opinou.
O parlamentar chama a atenção para o quadro geral no qual as polêmicas medidas anunciadas pela Petrobras se inserem. “Isso em no bojo de um encolhimento do papel das indústrias nacionais, de enfraquecimento da articulação do Estado e perda de direito dos trabalhadores. Representa uma nova ofensiva neoliberal no Brasil - e sem voto. É o golpe se materializando em uma ofensiva neoliberal”, resumiu.
Entre as ações da nova gestão da estatal questionadas por economistas, petroleiros e políticos, estão a venda de sua participação no bloco exploratório de carcará, no pré-sal da Bacia de Santos, à estatal norueguesa Statoil, e da Nova Transportadora do Sudeste (NTS), que opera a malha de gasodutos da estatal. Agora, o novo Plano de Negócios e Gestão da companhia que prevê cortes confirma que a Petrobras abandonará atividades de produção de biocombustíveis, gás liquefeito de petróleo, fertilizantes e petroquímica.
“Ela evita que se crie aqui a doença holandesa, o problema de produzir para exportar e não agregar valor na produção [acarretando o declínio do setor manufatureiro]. A política de conteúdo nacional pode ser aperfeiçoada, mas isso não quer dizer negá-la. Muito pelo contrário, significa torná-la mais eficiente para fortalecer a cadeia produtiva”, opinou.
O parlamentar chama a atenção para o quadro geral no qual as polêmicas medidas anunciadas pela Petrobras se inserem. “Isso em no bojo de um encolhimento do papel das indústrias nacionais, de enfraquecimento da articulação do Estado e perda de direito dos trabalhadores. Representa uma nova ofensiva neoliberal no Brasil - e sem voto. É o golpe se materializando em uma ofensiva neoliberal”, resumiu.
Entre as ações da nova gestão da estatal questionadas por economistas, petroleiros e políticos, estão a venda de sua participação no bloco exploratório de carcará, no pré-sal da Bacia de Santos, à estatal norueguesa Statoil, e da Nova Transportadora do Sudeste (NTS), que opera a malha de gasodutos da estatal. Agora, o novo Plano de Negócios e Gestão da companhia que prevê cortes confirma que a Petrobras abandonará atividades de produção de biocombustíveis, gás liquefeito de petróleo, fertilizantes e petroquímica.
Do Portal Vermelho
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