Milhares de pessoas em todo o país foram às ruas para rechaçar o golpe contra a democracia neste 7 de Setembro, Dia da Independência. “Fora Temer” e “Nenhum direito a menos” foram as palavras de ordem das manifestações contra o governo usurpador de Michel Temer e por novas eleições.
A
22ª edição do Grito dos Excluídos, tradicional manifestação do 7 de
setembro organizada pelo Fórum das Pastorais Sociais, centrais sindicais
e entidades ligadas aos movimentos sociais, mobilizou pessoas em
diversas cidades do país. Com o tema "Este sistema é insuportável:
exclui, degrada e mata", a manifestação protesta contra a desigualdade
social, o golpe contra o mandato da presidenta Dilma Rousseff e conclama
a população para resistir à retirada de direitos sociais do governo
usurpado de Michel Temer.
Em São Paulo, a mobilização começou nas primeiras horas da manhã. Convocado pela Central de Movimentos Populares, os manifestantes se concentram na Avenida Paulista, com apoio de entidades da Frente Brasil Popular e Frente Povo Sem Medo, como CTB, CUT, UNE, MST, MTSST, Movimento dos Atingidos por Barragens, entre outras.
Em São Paulo, a mobilização começou nas primeiras horas da manhã. Convocado pela Central de Movimentos Populares, os manifestantes se concentram na Avenida Paulista, com apoio de entidades da Frente Brasil Popular e Frente Povo Sem Medo, como CTB, CUT, UNE, MST, MTSST, Movimento dos Atingidos por Barragens, entre outras.
A
manifestação seguiu em marcha pela Avenida Brigadeiro Luiz Antônio em
direção ao Monumento às Bandeiras, ao lado do Parque do Ibirapuera.
Na Praça da Sé concentravam-se os manifestantes do ato do Grito dos Excluídos. Empunhando faixas e entoando palavras de ordem contra o golpe, os manifestantes iniciaram o ato.
"O grito, que este ano completa 22 anos em Aparecida, tem o objetivo de chamar a atenção para os problemas da falta de moradia, emprego, educação, imigrantes e refugiados", afirmou o coordenador da Pastoral Operária, Paulo Pedine.
Da Praça da Sé, os manifestantes seguirão em marcha até a igreja da Paz, no Glicério, onde é realizado um trabalho de acolhimento a imigrantes e refugiados. O governo Temer suspendeu as negociações que mantinha com a União Europeia para receber famílias desalojados pela guerra civil na Síria.
Aconteceram manifestações também em Goiás, Minas Gerais, Pará e Rio de
Janeiro, além do Distrito Federal. Ao chegar para o desfile da 7 de
Setembro, em Brasília, Temer ouviu um sono “Fora Temer” de populares que
estavam na arquibancada.Na Praça da Sé concentravam-se os manifestantes do ato do Grito dos Excluídos. Empunhando faixas e entoando palavras de ordem contra o golpe, os manifestantes iniciaram o ato.
"O grito, que este ano completa 22 anos em Aparecida, tem o objetivo de chamar a atenção para os problemas da falta de moradia, emprego, educação, imigrantes e refugiados", afirmou o coordenador da Pastoral Operária, Paulo Pedine.
Da Praça da Sé, os manifestantes seguirão em marcha até a igreja da Paz, no Glicério, onde é realizado um trabalho de acolhimento a imigrantes e refugiados. O governo Temer suspendeu as negociações que mantinha com a União Europeia para receber famílias desalojados pela guerra civil na Síria.
Na
explanada dos Ministérios, manifestantes ocuparam quatro das seis
faixas durante o desfile. Parte dos manifestantes usou correntes de
papel em um ato perto da Biblioteca Nacional, a cerca de três
quilômetros de distância do palanque oficial, e empunhou o cartaz
"independência ou golpe?".
Em
Belo Horizonte, o ato Fora Temer teve início por volta das 9 horas na
Praça Raul Soares. Em seguida, os manifestantes saíram em passeata
gritando palavras de ordem contra o golpe.
Também houve ato em Juiz de Fora. O ato aconteceu entre a Avenida Rio Branco com a Rua Oscar Vidal e saíram em marcha pelas ruas da região central.
Em Petrópolis, no Rio de Janeiro, manifestantes caminharam pelas ruas do Centro Histórico na Serra do Rio, ao som de "Fora Temer".
Também houve ato em Juiz de Fora. O ato aconteceu entre a Avenida Rio Branco com a Rua Oscar Vidal e saíram em marcha pelas ruas da região central.
Em Petrópolis, no Rio de Janeiro, manifestantes caminharam pelas ruas do Centro Histórico na Serra do Rio, ao som de "Fora Temer".
Em
Belém do Pará, manifestantes se concentraram na Praça Santuário, onde
realizaram um ato ecumênico. “O Grito esse ano incorpora todas as
bandeiras: defesa da democracia, dos direitos e contra o golpe", disse
Alberto Pimentel, da coordenação do Grito dos Excluídos.
Adma Monteiro, da Frente Brasil Popular, ressaltou que o foco é a luta
pela democracia. "Essa mobilização no Grito, no Brasil todo, será o
primeiro ato nacional depois do golpe consumado", disse. "A nossa pauta é
'Fora Temer, nenhum direito a menos'. Desde que ele assumiu
provisoriamente ele vem retirando direitos, a começar dos ministérios
que atendem questões sociais. Pedimos a reforma profunda do sistema
político, porque mesmo que a gente consiga 'diretas já', a eleição não
resolverá o problema: o sistema político brasileiro está sequestrado
pelas grandes corporações econômicas. Precisamos de reforma democrática e
popular para garantir os direitos de todos", completou.
No
Recife, Pernambuco, mais de 20 mil se concentraram na Praça do Derby.
Os manifestantes saíram em marcha até a Praça da Independência, fechando
várias vias da área central da cidade. O percurso inclui as avenidas
Agamenon Magalhães, Governador Carlos de Lima Cavalcanti e Conde da Boa
Vista.
Do Portal Vermelho, com informações de agências
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